A importância das cooperativas de trabalho na atual situação do brasil

“Desigualdade é um obstáculo para o desenvolvimento, privando as pessoas dos serviços básicos e oportunidades para construir uma melhor vida para eles e seus filhos”. O cooperativismo, assim como em 1844, hoje, também pode ser a solução!

A sociedade passa por transformações e o mundo globalizado exige das empresas maior atenção aos problemas decorrentes de seu desempenho.

É de conhecimento que o governo não possui condições de resolver sozinho os males sociais.

Para suprir essa necessidade, é preciso que haja sinergia entre governo, empresas e sociedade civil.

A Responsabilidade Social ganha novas visões: o que antes era compreendido apenas como doação ou filantropia, agora, por meio das cooperativas de trabalho, tornou-se uma estratégia necessária para o crescimento da organização, além de constituir-se uma ação transformadora e uma intervenção direta em busca da solução de problemas sociais, principalmente, no que diz respeito ao combate ao desemprego.

A Responsabilidade Social também é vista como estratégia para aumentar lucros e potencializar o desenvolvimento a longo prazo.

Os princípios que regem o cooperativismo requerem a prática da Responsabilidade Social. Deste modo, as metas que definem suas ações não devem ser meramente econômicas, mas também englobar a justiça e o compromisso com a comunidade.

Entretanto, estas sociedades, tem encontrado grandes desafios pela frente, dentre os quais podemos apontar os seguintes:

* Falta de politicas, publicas de incentivo a criação de mais cooperativas, bem como a desburocratização, para a criação de tais organizações;

* Falta de politicas que garantam o acesso ao credito por essas organizações, de forma que possam realmente participar ativamente da geração de renda das pessoas envolvidas;

* Falta de profissionais de contabilidade qualificados em sistema cooperativista, que compreendam de forma clara e objetiva a diferença entre estas organizações e as de,ais sociedades;

* Falta de apoio do legislativo, na criação de uma lei complementar tributaria que vislumbre o diferencial das cooperativas, garantindo às mesmas, tratamento tributário diferenciado conforme determinação da constituição federal;

* Falta de legislação que regulamente de uma vez por todas as questões relacionadas á contabilidade das sociedades, substituindo algumas obrigações que são incompatíveis com as sociedades cooperativas, por outras especificamente destinadas a essas sociedades.

Quando as autoridades do Brasil entenderem, que no Brasil e no mundo, a desigualdade é um fato, que se apresenta em diversos tons, tais, quais:

* Desigualdade econômica;

*Desigualdade de Gênero;

* Desigualdade étnica;

* Desigualdaes regionais;

* Desigualdade religiosa, etc; e

Que o hiato na renda mundial, por exemplo, é maior a cada ano. E as consequências dessas disparidades são inúmeras, como nos mostram a recente crise migratória na Europa, a crise da venezuela, ou a própria retração da economia brasileira.

Ora, desigualdade retarda o crescimento do PIB e faz decrescer vários outros índices, refreando as perspectivas e, consequentemente, o dinamismo econômico.

As desigualdades Sociais geram desemprego, degradação do capital humano, exclusão social, violência, crime e humilhação. E ainda impacta a participação democrática, causando conflito civil e fomentando a corrupção, como já virou algo “CONSIDERADO NORMAL NO COTIDIANO BRASILEIRO.

As desigualdades Estruturais, influenciam negativamente sobre a educação, nivelando-a por baixo; criando, assim, um círculo vicioso de desigualdades, com disparidades de formação e empregatícias.

As desigualdades democráticas, desestimulam a vida cívica e social e os processos de tomada de decisão coletiva. Dessa forma, agrava o problema da responsabilização de governos e fomenta os conflitos civis. Além de incentivar a corrupção.

O ex secretario geral da ONU, fez um comunicado no qual ressaltou:

“Desigualdade é um obstáculo para o desenvolvimento, privando as pessoas dos serviços básicos e oportunidades para construir uma melhor vida para eles e seus filhos”.

De acordo com a ONU, ainda há esperanças.

Ainda neste comunicado, o chefe ex chefe das Nações Unidas aponta o modelo cooperativo como uma forma para vencermos a desigualdade, já que se trata de um tipo de negócio pautado pela inclusão e pela sustentabilidade. Ele disse acreditar que o potencial de contribuição das cooperativas para o desenvolvimento sustentável é enorme.

o então chefe das Nações Unidas,àquela época, disse acreditar que o modelo de cooperativa ajudará os países a ultrapassar o desafio da desigualdade, porque o sistema tenta manter os princípios da igualdade e da democracia participativa.

Falta agora, que cada um dê sua contribuição, compartilhando este material em suas redes socias, para que nossas autoridades, olhem um pouco mais para nossas cooperativas.

Por: Sebasttião Menezzes Presidente e fundador do sistema COOPERVIG

 

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