Dia do Consumidor é oportunidade para aumentar as vendas do e-commerce

Celebrado mundialmente no dia 15 de março, o Dia do Consumidor ganhou uma adaptação no Brasil e passou a ser comemorado na quarta-feira da semana que em que cai o dia 15. Neste ano, por exemplo, será no próximo dia 13. O comércio eletrônico pode faturar com a data se o empresário souber aproveitar a data para conquistar os clientes. O presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da FecomercioSP, Pedro Guasti, relembra que o mercado digital começou a divulgar a data de forma mais enfática a partir de 2014 com o intuito de ampliar a agenda de sazonalidades do varejo brasileiro. O dia instituído para lembrar dos direitos do consumidor ganha, a cada ano que passa, maior adesão das redes varejistas e shopping centers – e isso aumenta a divulgação do evento.
 
“Para o consumidor, é sempre uma oportunidade para buscar promoções, ofertas e descontos. Para os empresários, a responsabilidade é conseguir, por meio de negociações, oferecer produtos e serviços com boa atratividade, preços e condições de pagamento. Vale ressaltar que todas as datas sazonais geram vendas adicionais, tanto as já consagradas (como Natal e Namorados), como outras que começam a aumentar sua relevância (como o Dia do Consumidor)”, diz.
 
Para atrair o cliente, a FecomercioSP indica a elaboração de vitrines clássicas, sempre limpas, organizadas e com boa iluminação, no caso do varejo físico, para aumentar a visibilidade dos produtos, assim como segmentação de produtos para o público-alvo e ofertas de lançamentos. É recomendável também expor os preços de todos os itens expostos.
 
Entre os cuidados que o empresário deve ter nos ambientes virtual e físico com as promoções anunciadas ao longo da semana está o de ser verdadeiro. Os órgãos de defesa do consumidor, como a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado de São Paulo (Procon-SP), monitoram as empresas com base nas reclamações recebidas e punem os comércios que “enganam” os consumidores com falsas promoções.
 
“As empresas que usaram essa estratégia na Black Friday de 2013, por exemplo, tiveram suas reputações arranhadas. Nada adianta tentar enganar o consumidor em um ambiente digital como é o comércio eletrônico. Várias empresas disponibilizam histórico de preços, e os consumidores podem acompanhar a evolução deles em 12 ou mais meses”, alerta Guasti.
 
Fraudes
O e-commerce precisa ter um sistema eficiente para prever fraudes de pagamento e analisar transações financeiras suspeitas. Em algumas categorias, como eletroeletrônicos, informática e telefonia celular, os índices de fraude são muito superiores, pois o valor médio dos produtos é elevado.
 
Esses sistemas auxiliam o empresário a detectar a fraude e evitam o que o mercado define como chargeback, ou seja, o sistema de cartão de crédito debita em até 12 meses do vendedor a partir de uma suposta venda não realizada pelo portador do cartão de crédito. Nesses casos, o prejuízo é da loja virtual.
 
Estoques
Existem muitos modelos de venda virtual em que o vendedor não tem estoque dos produtos vendidos. Para esse tipo de venda, é fundamental que o profissional tenha um contrato de prestação de serviço com o fornecedor/fabricante estabelecendo prazos e especificações para que as datas de entrega sejam informadas ao consumidor.
 
Nesses casos, geralmente os prazos são mais elásticos e a transparência é fundamental para não gerar insatisfação dos consumidores. Por outro lado, o site de quem trabalha com estoque deve retratar a quantidade real do produto no momento da compra. Isso impede que uma venda seja realizada sem a data correta do envio do produto.
 
Atualmente, existem alternativas como a fulfillment, em que o estoque do vendedor é administrado nas instalações dos marketplaces, permitindo, assim, melhores controle e giro das mercadorias.
 
Fonte: Fecomércio
 
 

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