O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, publicou na manhã desta segunda-feira no Twitter que a Casa não irão tratar de aumento de tributo, pois algo assim “não passa”. A reforma tributária, a ser feita depois da previdenciária, será para “cortar impostos, não para aumentar”, completou.
“Não vamos tratar de aumento de impostos na Câmara, não passa. O foco agora é a Previdência para fazer o país crescer, gerar empregos. Depois vamos debater a reforma tributária para cortar impostos, não para aumentar”, publicou o presidente da Câmara.
Em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo” publicada nesta segunda, o secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, adiantou pontos do que tende a ser a proposta de reforma tributária do governo Jair Bolsonaro.
Um dos principais pilares é acabar com a contribuição previdenciária na folha de pagamento e criar um tributo chamado CP, sigla para Contribuição Previdenciária. Consiste numa alíquota de 0,9% sobre todas as transações financeiras, bancárias ou não, valor a ser dividido entre quem paga e quem recebe. Como incidiria sobre todas as movimentações, o tributo abarcaria igrejas e até contrabandistas, afirmou.
Mais cedo, Bolsonaro divulgou um vídeo desautorizando Cintra e dizendo que não haverá nenhuma criação de imposto para igreja.
Fonte: Valor Econômico