Estoque


Propõem-se neste artigo abordar os conceitos básicos do estoque, tais como praticas para reconhecimento, mensuração de estoque e técnicas para avaliar custo. Destacando os principais métodos que devem ser utilizados e as práticas a serem adotadas nas empresas para definir os estoques e quais métodos que não condizem com as normas da contabilidade, bem como as práticas adotadas para divulgação em que a entidade deve gerar.
 
Introdução
 
Contabilidade é a ciência que tem por objetivo o estudo do patrimônio de entidades com a finalidade de registros de fatos e elaborar informações, oferecendo possíveis planejamentos futuros. Dentro desse estudo destaca-se a avaliação de estoques em uma determinada empresa, que cumpre papel fundamental de controle para saber o que realmente há no estoque para futuras vendas ou prestações de serviços. Sabendo também as técnicas para mensurar e avaliar o custo de cada produto até o seu destino final chegando ao consumidor.
 
Desenvolvimento
 
Primeiramente, para saber as práticas para reconhecimento e mensuração de estoque devemos primeiro saber o que o estoque precisa para ser considerado um ativo. Ele deve ser para venda normal dos negócios, está processo de produção para venda ou ser materiais ou mantimentos a serem consumidos em determinada prestação de serviço ou processo de produção. Na mensuração de estoques é avaliado o estoque pelo menor valor entre o custo e o preço de venda estimado, subtraindo dos custos para a produção e despesas com vendas. Para determinar o custo dos estoques é necessário saber os custos de aquisição, transformação e outros para trazer funcionalidade dos estoques. O custo de aquisição corresponde aos custos atribuídos a aquisição do estoque descontando os abatimentos e outros similares para determinar os custos de compra, já o custo de transformação são a mão-de-obra direta somado com os custos indiretos de fabricação. Há também os custos que podem ser incluídos no preço do estoque e os excluídos, para custos incluídos devem ser inseridos os custos até o ponto em que o estoque esteja no seu local e condições atuais e os excluídos se dão em 4 formas: quando há quantidade anormal de perdas, mão-de-obra e materiais; custo de estocagem (a menos que sejam necessários para a produção); despesas indiretas que não contribuem para colocar o estoque no seu local ideal; despesas com vendas.
 
 
Dentro dos estoques há também os chamados produtos conjuntos e subconjuntos, que são ocorridos quando há produtos conjuntos ou um produto principal e subproduto. Já os custos de estoques de prestação de serviço são mensurados a medida que executado, onde são avaliados pelo custo de produção. E o último custo a ser mensurado é o custo de produção agrícola colhida proveniente de ativos biológicos, ou seja, atividades especializadas requer que o estoque que a entidade colhe de seus ativos biológicos sejam avaliados pelo valor justo menos despesas para venda no ponto de colheita.
 
 
A entidade pode se utilizar de técnicas para avaliar o custo dos estoques, essas técnicas podem ser pelo custo padrão, onde levam-se em consideração consumo de materiais e suprimentos, mão-de-obra, eficiência e capacidade de utilização, ou também pelo método de varejo, que mensura o custo por meio da redução do valor de venda pela porcentagem da margem bruta.
 
 
A entidade pode optar por utilizar outros métodos para avaliação de estoques, pelo uso de identificação especifica de seus custos individuais. Essas avaliações podem ser feitas pelo método PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai), onde o primeiro “lote” de compras para revendas ou produções de estoques serão os primeiros a serem vendidos, ou podem ser feitas pelo método de custo médio ponderado, que consiste em atribuir um valor médio e vende-lo a este preço, independente de quando foi feito a compra ou produção do estoque. O método UEPS não é permitido pela “Norma das PMES”.
 
 
E ao final de cada exercício contábil a “Normas das PMES” exigem que a entidade analise se há estoques que necessitem que seu valor seja reduzido ao seu valor recuperável, por exemplo, quando um valor contábil não é totalmente recuperável, seja por obsolescência ou preços em declínio no mercado.
 
 
Ao serem vendidos, os estoques são reconhecidos pela entidade como despesas no período a qual a receita é reconhecida. Entretanto, alguns desses estoques podem ser alocados a outras contas de ativos, por exemplo, estoque de imobilizados usados em construção própria.
 
 
Por fim a divulgação da entidade deve conter: as práticas adotadas para avaliar estoques, incluindo o método de custo; valor contábil total do estoque e detalhar sua categoria apropriada à entidade; valor da despesas com estoque; perdas por redução ao valor recuperável; e valor total de estoques como garantias de passivos.
 
 
Conclusão
 
O estoque é um dos itens mais importantes do ativo de uma entidade, pois é a partir dele que se determina custos das mercadorias ou produtos vendidos, por muitas vezes é a fonte principal de receitas de uma empresa.
 
 
Por: Caique, Carlos, Fernando, Wallase, Wesley, estudantes da Univiçosa, cursando bacharelado em Ciências Contábeis.

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