Negociar. Algúem saberia dizer o que significa? Ou pelo menos tenha uma noção da palavra em sua essência? Pois bem, palavra de origem latina, formada pela junção dos termos nec (não, nem)) e ocium (ócio, repouso), significa negar o ócio, o repouso. Ok, mas o que é ócio? Ócio é o estado de quietação, logo, se estamos ociosos estamos, em abstinência de trabalho, ou qualquer coisa que nos permita a não ação.
Quando falamos que estamos em constante negociação é porque de fato para tudo precisamos de acordos favoráveis, necessitamos que haja uma concordância entre uma pessoa e a outra, como já diria o nosso amigo ditado, quando um não quer dois não brigam. Se há uma proposta e um dos envolvidos não concorda, logo outra surge, afim de que se encontre uma condição favorável para ambas as partes. Exemplo, dentro do casamento se um dos cônjuges propõe um passeio, logo o outro interpõe, perguntando: ”para aonde?” Se o local for desagradável, por certo ele irá se opor. Logo, uma outra proposta aparece, afim de que haja aprovação de quem se opôs para que consigam ir a um lugar que ambos gostem. Em uma negociação comercial não é diferente. Se o comprador diz que pagará tudo na retirada de um determinado produto e o vendedor se opõe, afirmando que necessita de um sinal de 50% do custo total, logo o comprador sugere uma condição melhor, talvez de 25%, e nessa empreitada seguem até um acordo ser alcançado.
Percebam. O foco da negociação não está ligado a favorecer a si mesmo acima de tudo, mas, em primeiro lugar, favorecer à outra parte, princípio inato da subsistência humana contido no gene de nossa espécie, que é o de se importar com o outro, agradar ao outro. Nada se faz se o outro não quiser. É o nosso princípio, que colabora com a perpetuação da raça humana desde os primórdios na Grécia Antiga, onde negociavam-se bens em troca de outros bens, favorecendo a interação entre um e outro.
Moral da história: Por que negociar é uma arte? Porque nos liga ao que é elementar para que uma relação seja bem-sucedida em todos os aspectos, que é favorecer ao próximo em primeiro lugar. Lembre-se, se quer que seus negócios tenham ótimo resultados, seja carismático e sensato, prefira satisfazer àquele que negocia com você, dessa forma agirá de forma o outro sentirá segurança e de forma amigável e natural encontrarão um denominador comum, favorecendo ambas as partes.
Fonte: Administradores