Especialista aponta cuidados para vender na internet

Prático e responsável por movimentar bilhões de reais na economia brasileira, o comércio eletrônico – ou e-commerce – está cada vez mais presente em nosso cotidiano. Diferentemente de anos atrás, o ato da compra, hoje em dia, está longe de ser associado apenas à vitrine de uma loja ou à ida a um shopping center. O produto ou serviço desejado também está na internet, a um clique de se tornar nosso. Engana-se, no entanto, quem acha desnecessária uma boa preparação para atrair o consumidor “do outro lado da tela”.

Segundo o especialista em vendas e palestrante, Marcelo Ortega, a organização e o detalhamento do procedimento de aquisição do produto são fatores fundamentais em uma página virtual voltada para este serviço. “A loja eletrônica tem por objetivo facilitar a vida do consumidor, e suas vantagens não podem estar relacionadas apenas ao conforto. É fundamental que o passo a passo para a compra esteja bem esmiuçado e claro, a página deve estar organizada de forma atrativa e nenhuma informação sobre o produto ou serviço pode ser omitida”, explica ele.

Dados divulgados recentemente pelo IBOPE Media apontam que o Brasil possui 94,2 milhões de internautas, sendo o quinto país com a maior quantidade. De acordo com o mesmo instituto de pesquisa, ainda assim, apenas 20% dos usuários de internet fazem compras online. O motivo: 69% deles não se sentem seguros, e outros 26% não confiam na qualidade do produto ou serviço. Assim como nas compras presenciais, o consumidor gosta de ser bem tratado no e-commerce. Mais importante que “empurrar” algo a quem está diante do computador, é fidelizá-lo para que ele volte sempre à mesma página na web.

“O vendedor tem de ser responsável e cumprir com o que está sendo prometido na propaganda, seja referente à qualidade do item, aos prazos para entrega ou ao acompanhamento pós-venda”, alerta Ortega. “É importante que isso esteja bem claro na mente de quem utiliza o comércio digital para vender: a mesma facilidade que leva o internauta à compra pode afastá-lo; um único clique também faz com que ele mude de loja quando não está satisfeito”, finaliza.

* Marcelo Ortega. Fonte: www.incorporativa.com.br

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