Mas o que é mesmo GTIN?
O Código GTIN, cuja sigla representa o termo “Global Trade Item Number” — Número Global do Item Comercial em português, é um padrão criado e administrado pela GS1 Brasil (Associação Brasileira de Automação). Ele aparece como uma sequência de dígitos localizado logo abaixo do código de barras e serve para identificar a individualidade de um produto.
Dentre as maiores vantagens em sua utilização podemos apontar maior visibilidade e localização nos mecanismos de buscas e comparadores de preços, exatidão em suas informações e, ainda, um requisito crucial para acesso aà novas plataformas, como marketplaces por exemplo.
Visualize e entenda o GTIN
Para que você entenda o processo de emissão do GTIN, é fundamental compreender sua estrutura e o que cada número significa. Confira a imagem abaixo, disponibilizada no site da Secretaria da Fazenda.
A estrutura da numeração depende da natureza do produto e também do grau de aplicação do usuário. Dentre as possíveis quantidade de dígitos (GTIN-8, GTIN-12, GTIN-13 e GTIN-14), temos aqui um exemplo de GTIN-13. Vamos falar sobre cada ícone para compreendermos melhor?!
GTIN-13: aqui, o código completo contém 13 dígitos e é único para cada item. Quem determina para qual item será atribuído é a pessoa responsável pela marca.
Prefixo: refere-se à primeira sequência de números, que neste caso são os nove seguintes: 7 898357 41. Como dito, a definição desses números acontece no momento em que a empresa filia-se à GS1.
Numeração de cada item comercial: trata-se da numeração específica dos itens comerciais, de acordo com a capacidade de combinações possíveis com o prefixo que a antecede.
Dígito verificador: este dígito é calculado com base nos dígitos anteriores, a fim de garantir que o código de barras foi escaneado corretamente ou que o número está composto sem erros. É o último composto do GTIN.
Código de Barras EAN-13: toda a composição do GTIN resulta no código de barras completo.
Como gerar o código GTIN?
Em primeiro lugar, você precisa consultar seu contador para saber se sua empresa é obrigada ou não a obter o código GTIN para seus produtos. A obrigatoriedade da geração desse código é para as empresas que fabricam o produto. Caso seu comércio seja apenas de revenda, você utilizará o GTIN da empresa fabricante para o preenchimento de notas.
Após essa confirmação, é hora de efetuar o cadastro de sua empresa no GS1 para se associar. O procedimento é simples e você pode executá-lo online. Quando efetuado, você receberá um e-mail de associação. O próximo passo é acessar o site do CPN – Cadastro Nacional de Produtos. É aqui onde você irá criar os códigos para identificação de cada item comercial.
Pronto, agora que seu produto já possui um código GTIN, vamos incluir esse dado no Bling? Veja como é fácil:
- No Menu lateral esquerdo você encontrará a opção “Cadastros”. Selecione o item “Produtos”.
- Ao criar um novo produto ou editar um já existente, poderá observar o campo “GTIN” disponível para preenchimento. Aqui, você deve incluir os 12 dígitos fornecidos pela GS1 ao realizar o cadastro do produto, ou pelo seu fornecedor [lembre-se: caso você seja apenas revendedor, o código provém do fabricante].
- Após inserir os 12 números, clique fora do campo de preenchimento. Aparecerá a imagem do código de barras junto à seguinte informação: “Para localizar o produto pelo código é necessário que o mesmo tenha 13 dígitos”. Perceba que, na numeração do código de barras gerado, o último dígito (o 13º) foi preenchido automaticamente. Insira-o no campo onde inseriu os 12 dígitos anteriores.
- Agora, o sistema fornecerá o código de barras finalizado, onde você deve copiar a numeração e colar no campo “GTIN/Embalagem”. Faça isso no cadastramento de todos os produtos para os quais deseja gerar um código de barras.
Viu como é simples? Agora, caso sua empresa não seja obrigada a gerir código GTIN, mas você deseje obter uma identificação personalizada de seus produtos, recomenda-se a utilização de códigos numéricos nos produtos. Em nosso sistema, você conta com a impressão de etiquetas, que permite gerar um código de barras com o código do produto.
Nesse caso, o GTIN ficará em branco na nota, mas a empresa pode etiquetar os produtos para usar um leitor de código de barras, a fim de obter uma organização particular.
Fonte: Mercado Contábil