No segundo mês do ano, inadimplência dos consumidores diminuiu

Em fevereiro do ano passado a inadimplência estava numa trajetória de crescimento. O primeiro bimestre teve a menor alta desde o mesmo período em 2010

O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor registrou queda de 3,4% em fevereiro na comparação com o mês imediatamente anterior. É o quarto recuo mensal consecutivo. No primeiro bimestre do ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior, o índice apresentou alta de 11,5%. Na relação anual – fevereiro deste ano contra o mesmo mês do ano passado – a inadimplência do consumidor registrou crescimento de 10,1%.

Para os economistas da Serasa Experian, a permanência do desemprego em patamar historicamente baixo, a renda crescente, os juros mais baixos e a intensificação das renegociações de dívidas levaram a inadimplência do consumidor a registrar, em fevereiro, a quarta queda mensal consecutiva.

Na comparação anual, 2013/2012, o resultado vem desacelerando porque em fevereiro do ano passado a inadimplência estava numa trajetória de crescimento. O mesmo acontece na variação do primeiro bimestre deste ano, que apresentou a menor alta desde o mesmo período acumulado de 2010.

Todas as modalidades da inadimplência apresentaram queda em fevereiro de 2013. As dívidas com os bancos tiveram variação negativa de 2,8% e contribuição negativa de 1,2%. As dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.), os títulos protestados e os cheques sem fundos também registraram variações negativas de 1,2%, 23,1% e 16,2%, com contribuições negativas de 0,6%, 0,3% e 1,3%, respectivamente. Veja tabela abaixo:

Cai o valor médio de dívidas não bancárias

O valor médio da inadimplência não bancária apresentou queda de 19,3% no primeiro bimestre de 2013, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já os cheques sem fundos, os títulos protestados e as dívidas com os bancos tiveram alta de 11,9%, 1,3% e 2,6%, respectivamente

Fonte: www.administradores.com.br

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